denúncias de assédio e Difamação
O superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, protocolou, na quarta-feira, dia 13, um boletim de ocorrência na Delegacia de Combate à Corrupção (DEIC) contra três indivíduos. Ele afirma ser alvo de difamação e calúnia. Segundo Clendes, uma série de ataques anônimos e acusações feitas na Câmara Municipal por vereadores e uma ex-servidora têm prejudicado sua imagem pessoal, familiar e profissional.
Ao deixar a delegacia, Clendes Vilas Boas reiterou que as alegações são infundadas. “Estão tentando denegrir meu nome, que é limpo. Nunca enfrentei processos, nunca fui condenado e não possuo histórico de corrupção”, declarou.
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O superintendente relembrou que os ataques podem ser atribuídos a interesses políticos de opositores descontentes com as decisões da atual gestão. Ele definiu as ações como uma tentativa de “assassinato de reputação” nas redes sociais. “A denúncia não menciona uma única vítima identificada. É uma narrativa política criada por aqueles que se sentiram marginalizados ou que não tiveram suas demandas atendidas”, afirmou.
Clendes também anunciou que planeja entrar com uma ação judicial e buscará apoio do Ministério Público para que o caso seja investigado com seriedade. “Procurei a Justiça, não um palanque político. Estou tomando as medidas legais porque confio no trabalho da Polícia, do Ministério Público e do Judiciário. Provarei minha inocência e continuarei agindo com transparência”, concluiu.
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O Início das denúncias
O caso começou a ganhar notoriedade durante a sessão da Câmara na terça-feira, dia 12, quando os vereadores apresentaram acusações sérias contra Vilas Boas, envolvendo supostos casos de assédio sexual e moral contra servidoras da instituição. As alegações foram levadas à tribuna pelo vereador Eber Machado (MDB) e apoiadas pelo colega André Kamai (PT), que pediu uma investigação rigorosa sobre as denúncias.
Na quarta-feira, Marília Rodrigues, blogueira e ex-servidora da RBTrans, relatou em suas redes sociais, e posteriormente em uma visita ao parlamento-mirim, que foi alvo de perseguição política no órgão por não apoiar a reeleição do então vereador João Marcos Luz (PL) em 2024. Na legislatura anterior, Luz ocupava a liderança do prefeito na Casa.
De acordo com Marília, as práticas de perseguição incluíam ameaças de demissão, redução de salário sem justificativas e aumento excessivo de carga de trabalho, entre outras condutas.