Desenvolvimento da Indústria de Motores
A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal aprovou recentemente a Política Nacional de Incentivo à Fabricação de Motores. Esta iniciativa ambiciona promover o crescimento da indústria automotiva brasileira, aumentar a produção local e diminuir a dependência de importações. O projeto, de autoria do senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, tem como foco principal o estímulo à pesquisa e à inovação, especialmente em relação à eficiência energética e ao uso de biocombustíveis, visando acelerar a descarbonização do setor.
A proposta não se limita apenas à fabricação, mas também busca qualificar a mão de obra nacional. Por meio da implementação de programas de formação voltados para engenharia e tecnologias de produção, o projeto promete elevar o nível de conhecimento técnico no Brasil. Além disso, o texto sugere a instalação de fábricas de motores em regiões menos industrializadas, com a intenção de equilibrar as disparidades econômicas entre diferentes regiões do país.
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Para financiar essas iniciativas, a proposta estabelece a criação de linhas de crédito com condições favoráveis para as empresas do setor. Um dos pontos destacados é a possibilidade de utilizar recursos do Programa de Aceleração da Transição Energética para apoiar a fabricação de motores com uma menor pegada de carbono. O relator da proposta, senador Oriovisto Guimarães, do PSDB do Paraná, ressaltou que o projeto pode contribuir significativamente para a geração de empregos e o fortalecimento da produção nacional. “Desenvolver tecnologia nacional e motores que utilizem combustíveis alternativos, especialmente biocombustíveis, poderá criar novas oportunidades de trabalho e melhorar a balança de pagamentos do Brasil”, afirmou Guimarães.
Outro aspecto importante da proposta é o incentivo à formação de parcerias entre a iniciativa pública e privada, incluindo universidades, centros de pesquisa e instituições tecnológicas. Essas colaborações têm como objetivo estimular a inovação na produção de motores, com ênfase especial em veículos elétricos, híbridos e biocombustíveis. Após a aprovação na Comissão de Ciência e Tecnologia, o projeto agora segue para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos.
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Fonte: amapainforma.com.br
O progresso nesta frente é um passo significativo para a indústria automobilística nacional, que busca não apenas expandir sua capacidade produtiva, mas também se alinhar às exigências globais de sustentabilidade e inovação tecnológica.
