Atos em Defesa da Liberdade e da Democracia
No último domingo (7), em Rio Branco, a capital do Acre, cerca de 500 pessoas se reuniram para participar do ato Reaja Brasil, promovido por autoridades de direita. O evento teve como foco a defesa da democracia, a liberdade de expressão e a expressão de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente se encontra em prisão domiciliar.
Embora não houvesse uma mensagem direta do ex-mandatário, a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, enviou um áudio aos presentes, no qual criticou o governo atual e reafirmou seu apoio ao marido, referindo-se a ele carinhosamente como “meu galego dos olhos azuis”.
Bocalom e a Comparação com o Passado
Durante o ato, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), fez declarações contundentes sobre a situação atual do Brasil, afirmando que o país ainda não alcançou sua verdadeira independência e que está “caminhando para o comunismo”. Ele mencionou a suposta perseguição religiosa, usando como exemplo o pastor Silas Malafaia, que, segundo ele, teve seu material de culto confiscado sem devolução.
Leia também: Anistia a Bolsonaro: Bocalom e Márcio Bittar convocam ato em defesa de presos do 8 de janeiro
Bocalom expressou sua preocupação com a vigilância a que os cidadãos estariam submetidos, perguntando se aceitariam que suas comunicações fossem monitoradas. Ele comparou a manifestação presente com a reação do povo em 1964, ressaltando que “agora é o povo que está reagindo, não os militares”. Além disso, denunciou supostos abusos contra prisioneiros relacionados aos atos de 8 de janeiro, como confinações em ginásios e mortes em unidades prisionais.
Criticas à Condição de Bolsonaro
O secretário de Assistência Social, João Marcos Luz, também fez uso do microfone para criticar a imposição da tornozeleira eletrônica sobre o ex-presidente. “É uma afronta a um homem sério, trabalhador e honesto, que é o presidente Bolsonaro. Exigimos que o Congresso Nacional vote a anistia”, afirmou, direcionando sua mensagem ao deputado Hugo Motta, responsável por colocar a proposta em pauta.
anistia em Debate
Leia também: Anistia a Bolsonaro: Bocalom e Márcio Bittar convocam ato em defesa de presos do 8 de janeiro
O senador Márcio Bittar (PL) aproveitou a oportunidade para falar sobre a necessidade de anistia, tanto para Bolsonaro quanto para os manifestantes que participaram dos eventos de 8 de janeiro. “Eu acredito na anistia. Temos votos na Câmara para aprovar isso”, declarou Bittar.
A Mobilização e Defesa do Brasil
O presidente municipal do PL, João Paulo Bittar, enfatizou que a mobilização vai além do apoio a Bolsonaro, chamando a manifestação de um ato em prol do Brasil. “É a favor da anistia, contra os exageros do Judiciário e em defesa de mais democracia e sanidade no debate”, disse ele, procurando deixar claro que o ato representa um movimento mais amplo.
Perspectivas para o Futuro
Joabe Lira, presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, também expressou seu apoio à anistia para Bolsonaro e os manifestantes detidos, afirmando que a situação atual reflete uma “perseguição política e religiosa”. Lira defendeu que a democracia deve prevalecer e que Bolsonaro deveria ser considerado para uma candidatura em 2026.
Por sua vez, o deputado federal Ulysses Araújo (PL), criticou fortemente o governo atual, rotulando-o de “maldito” e ressaltou a importância de um voto consciente nas próximas eleições. “O símbolo do 7 de setembro representa uma nova independência. Lutamos pela liberdade e pela verdadeira democracia”, destacou.
O deputado alertou a população sobre a escolha de representantes, enfatizando que essa decisão impacta diretamente a vida e os direitos de cada cidadão. Lembrou que o futuro do país passa pelo voto responsável e que as próximas eleições são cruciais.