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    Home»Saúde»Acre: Um Modelo de Referência em Transplantes de Órgãos com Mais de 550 Procedimentos Realizados
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    Serviço de Saúde do Acre Transformando Vidas com Transplantes de Órgãos

    Acre: Um Modelo de Referência em Transplantes de Órgãos com Mais de 550 Procedimentos Realizados

    Saúde 27/09/2025
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    Serviço de Saúde do Acre Transformando Vidas com Transplantes de Órgãos

    Com um histórico notável de mais de 550 procedimentos realizados, o Serviço de Transplantes no Acre, coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) em colaboração com a Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), vem mudando vidas e oferecendo esperança a muitos acreanos. A iniciativa não apenas promove o bem-estar, mas também devolve a dignidade e a chance de recomeço a pacientes que recebem um novo órgão.

    Desde a criação do programa em 2006, o estado já contabilizou 557 transplantes bem-sucedidos, abrangendo procedimentos nas áreas de rim, fígado, córnea e tecidos musculoesqueléticos. Com 107 transplantes renais, 340 de córnea e 108 hepáticos, o Acre se destaca na realização desses procedimentos complexos. Em 2025, a rede pública já realizou 28 cirurgias, com a expectativa de ultrapassar 50 até o fim do ano, refletindo investimentos constantes e o fortalecimento do programa nos últimos anos.

    Valéria Monteiro, enfermeira e coordenadora do Serviço de Transplantes da Fundhacre, explica que a equipe multidisciplinar acompanha o paciente desde a indicação do transplante até a realização do procedimento. “Temos profissionais de diversas áreas, incluindo psicólogos e assistentes sociais, que fazem o acompanhamento completo do paciente”, destaca Valéria.

    Um dos principais caminhos até o transplante envolve uma série de exames prévios, como coleta de sangue e eletrocardiograma, para garantir que o paciente esteja apto. Ao mesmo tempo, a equipe médica atua na busca por órgãos disponíveis, que são doados apenas com a autorização das famílias, especialmente em casos de morte encefálica.

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    O Compromisso com a doação de órgãos

    A distribuição dos órgãos segue criteriosamente o princípio da regionalização, priorizando doadores do Acre para atender pacientes locais. Se não houver compatibilidade, os órgãos podem ser disponibilizados para outras regiões. Pacientes permanecem na fila até que uma doação compatível se torne disponível.

    Para o governador Gladson Camelí, a realização de transplantes simboliza uma nova esperança para milhares de pessoas. Ele enfatiza a importância da doação de órgãos como um ato de amor que deve ser amplamente incentivado. “Temos avançado na conscientização e na estrutura de saúde. O compromisso do nosso governo é apoiar políticas que ampliem o acesso a esses procedimentos, que salvam vidas”, afirma Camelí.

    Pedro Pascoal, titular da Sesacre, apoia a visão do governador, ressaltando que o Acre tem se destacado na Região Norte pela execução de transplantes e que a logística é um desafio constante, já que 80% dos órgãos transplantados são provenientes de doações externas. “Precisamos conscientizar cada vez mais a população sobre a importância da doação”, acrescenta Pascoal.

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    Pessoas como Edson Lima, um adolescente que precisou de um transplante de fígado, representam a realidade transformadora dessas iniciativas. Edson, diagnosticado com a Doença de Wilson, viveu momentos de incerteza, mas ao ser chamado para o procedimento, a alegria tomou conta de sua família. “Hoje, meu filho é saudável e feliz”, revela Aurinéia Lima, mãe de Edson.

    Setembro Verde: Mês de Conscientização sobre doação de órgãos

    O Dia Nacional da doação de órgãos, comemorado em 27 de setembro, é um momento crucial para reforçar a importância desse gesto solidário. O mês de setembro é inteiramente dedicado à campanha Setembro Verde, que busca promover a conscientização sobre a doação de órgãos. Durante este período, ações educacionais são realizadas em escolas e eventos públicos, compartilhando histórias de vidas transformadas através do transplante.

    Ketiene Martins, integrante da equipe de enfermagem da Organização de Procura de Órgãos (OPO), é uma das responsáveis por dialogar com famílias sobre a doação. Com uma década de experiência, ela destaca a evolução da compreensão da população sobre o tema, apesar dos desafios que ainda existem. “A conversa familiar é fundamental para desmistificar o processo. A doação é uma forma de continuar a vida em outros”, explica Martins.

    O governo do Acre também tem buscado aprimorar a estrutura de doação e transplantes com a homologação do Plano Estadual de Doação e Transplantes (PEDT), que oferece suporte técnico e financeiro para esses procedimentos complexos. A presidente da Fundhacre, Soron Steiner, enfatiza que a parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública é essencial para garantir a logística necessária para captação de órgãos, especialmente aqueles vindos de fora do estado.

    “Estamos enfrentando um grande desafio logístico, mas a doação local é essencial para que possamos agir rapidamente e transformar vidas. Há mais de 200 pacientes na fila aguardando transplantes”, reforça Steiner.

    O Acre registrou um marco em 2025, com a realização do 100º transplante hepático, um feito que simboliza os avanços na saúde pública do estado e a capacidade de salvar vidas. “Saber que um gesto pode salvar até oito vidas é algo que nos inspira a continuar”, conclui Lúcio César Nepomuceno, um dos beneficiados pelo transplante.

    Acre doação de órgãos saúde pública transplantes

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