Nova Política Nacional Promete Impactar a Economia Verde
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou a criação da Política Nacional da Bioeconomia, uma iniciativa que busca conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção da biodiversidade. Conforme reportado pela jornalista Marcella Cunha, a nova política tem como principais objetivos promover a geração de renda e reduzir desigualdades sociais, ao mesmo tempo em que fomenta a chamada “economia verde” no país.
A Política Nacional da Bioeconomia, ou PNBio, se concentra no uso sustentável dos recursos naturais, visando à regeneração e à conservação da riqueza ambiental. Essa abordagem pretende gerar produtos e serviços de maneira eficiente, alinhando crescimento econômico com preservação. O relator do projeto, senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, enfatizou a urgência na aprovação da proposta, destacando que a meta é finalizar o texto antes da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que acontecerá em Belém a partir de 6 de novembro.
Leia também: 22ª Semana Florestal no Acre: Diversidade de Atividades e Debates sobre Sustentabilidade
Leia também: Fapes Anuncia Resultado Final da Chamada de Projetos de Economia Verde e Azul
Fonte: alagoasinforma.com.br
De acordo com o senador, a nova medida não acarretará impactos financeiros negativos e está em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Wagner também descreveu o processo de elaboração da proposta, que envolveu um amplo debate com a sociedade e foi construído com base em contribuições do Fórum da Geração Ecológica, criado na comissão de Meio Ambiente. “Esse e outros projetos são de autoria da Comissão de Meio Ambiente, porque nós criamos o Fórum da Geração Ecológica e reunimos cerca de 50 pessoas da sociedade civil, incluindo representantes da universidade, da Embrapa, da agricultura familiar e do agronegócio. O resultado foi a produção de 25 ou 26 projetos”, explicou Wagner.
A PNBio tem como público-alvo predominante os agricultores familiares e as comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas. Para apoiar esses grupos, a proposta prevê a implementação de instrumentos financeiros, como crédito rural em condições mais favoráveis, além de incentivos fiscais e a priorização de produtos e serviços oriundos da bioeconomia nas compras governamentais.
Leia também: Turismo no Rio de Janeiro: R$ 10,6 Bilhões em 2025 | Crescimento e Sustentabilidade
Fonte: odiariodorio.com.br
Leia também: Economia da Recorrência: O Novo Pilar das Startups e o Sucesso dos Clubes de Assinatura
Fonte: ocuiaba.com.br
Adicionalmente, a política prevê alterações em legislações existentes, como a do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e a do Fundo Nacional de Meio Ambiente, para assegurar a efetivação das novas diretrizes propostas. Após a aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto seguirá para a Comissão de Desenvolvimento Regional.
Essa iniciativa representa não apenas um avanço significativo para a política ambiental brasileira, mas também um esforço para engajar diferentes setores da sociedade na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo. O debate em torno da bioeconomia, portanto, continua a ganhar força, refletindo a importância da preservação da biodiversidade em um mundo que enfrenta desafios ambientais cada vez mais complexos.
