Sistema de Tornozeleiras Eletrônicas Mantém Acompanhamento Constante dos Apenados
No Acre, a concessão de indulto de Natal a presos em regime semiaberto está suspensa devido à implementação eficaz do monitoramento eletrônico por meio de tornozeleiras. Essa decisão foi confirmada por representantes do sistema de Justiça local, que destacaram que o acompanhamento contínuo dos apenados torna desnecessária a liberação temporária durante o período festivo.
Conforme informações do Tribunal de Justiça do Acre, o estado está entre os líderes no avanço da política de monitoramento para apenados do regime semiaberto. “Por causa do sistema de tornozeleiras, não há liberação de fim de ano. As pessoas que cumprem pena nesse regime já estão sob controle eletrônico”, declarou a instituição.
Esse modelo de operação no Acre se distingue de outras regiões do Brasil, onde ainda são concedidas autorizações temporárias para presos durante o Natal. A Justiça local enfatiza que a realidade acreana, marcada pela adoção do controle eletrônico, não comporta esse tipo de medida.
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A política de monitoramento eletrônico é resultado de um trabalho metódico desenvolvido ao longo dos anos pela Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (VEPMA). Essa vara estruturou um sistema contínuo de acompanhamento para apenados no regime semiaberto. “O processo de monitoramento foi se consolidando gradativamente. Hoje, o regime semiaberto funciona integralmente com a presença da tecnologia de monitoramento eletrônico”, salientou a Justiça.
Com o sistema de tornozeleiras em operação durante todo o ano, os apenados permanecem sob vigilância constante, independentemente de datas comemorativas. Essa situação elimina a necessidade de liberações específicas para o Natal, uma prática que ainda é comum em outros estados que não aplicam a tecnologia de forma abrangente.
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O impacto dessa decisão é significativo, não só para a segurança pública, mas também para a forma como o sistema de justiça lida com os apenados. A utilização de tornozeleiras eletrônicas não apenas garante o cumprimento da pena, mas também permite um controle mais rigoroso em relação ao comportamento dos detentos.
À medida que o Acre se destaca nesse processo, muitos especialistas avaliam que essa estratégia pode servir como um modelo a ser seguido por outras unidades federativas. O monitoramento eletrônico tende a ser uma solução eficaz para o desafio da superlotação carcerária, além de garantir que os apenados cumpram suas penas de maneira justa e segura.
