Com profunda dor, a sociedade acreana se despede de Moisés Alencastro
O ativista cultural e servidor do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Moisés Ferreira Alencastro, foi encontrado morto em seu apartamento, em Rio Branco, no dia 22 de dezembro de 2025. A notícia causou grande repercussão entre a população, que já lamentava a perda e prestava homenagens nas redes sociais.
Segundo informações obtidas pelo g1, o veículo do colunista foi encontrado pela Polícia Militar com pneus furados e o porta-malas aberto na Estrada do Quixadá, nas proximidades do bairro São Francisco. Até o momento, não há relatos de prisões relacionadas ao caso que comoveu a comunidade local.
Amigos próximos afirmam que Moisés foi visto pela última vez no domingo, 21, e, desde então, não deu mais notícias. A situação gerou preocupação e levantou suspeitas, especialmente porque o serviço de nuvem do celular, utilizado em compartilhamento com uma amiga, indicou sinalização no bairro Eldorado, o que deixou todos ainda mais alarmados.
Ao tomarem conhecimento da situação, os amigos acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o falecimento do ativista. A área foi imediatamente isolada pela Polícia Militar, e o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar a remoção do corpo. O caso agora está sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O governador do Acre, Gladson Cameli, expressou seu pesar pela perda. Em nota, ele descreveu Moisés como uma pessoa querida na sociedade, lembrando sua alegria e espontaneidade. “Moisés deixa um legado na cultura do estado e no colunismo social, além de um impacto significativo no serviço público, com sua atuação exemplar no MPAC”, afirmou o governador.
A morte de Moisés Alencastro, um destacado ativista cultural, ocorreu numa época em que a comunidade lamenta a perda de uma de suas figuras mais queridas. Em um gesto de solidariedade, a nota do governador ressalta a importância da sua contribuição cultural e social.
“Foi com profunda tristeza que recebi a notícia da morte do colunista social Moisés Alencastro na noite desta segunda-feira. Ele era uma pessoa muito amada na sociedade acreana, levando alegria e espontaneidade por onde passava”, disse Cameli. “Neste momento de dor e luto, oro para que Deus possa trazer consolo aos seus familiares e amigos diante dessa perda precoce e irreparável.”
O Ministério Público do Estado do Acre também se manifestou, expressando seu profundo pesar pelo falecimento de Moisés. Em nota oficial, o MPAC destacou que ele era um servidor dedicado, lotado no Centro de Atendimento à Vítima (CAV), onde desempenhou suas funções com grande empenho, além de atuar em outros setores do órgão.
A dor causada pela morte de Moisés Alencastro reverbera em toda a sociedade acreana, que agora clama por respostas e justiça. A memória do ativista cultural, querido por muitos, permanecerá viva nas recordações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e apreciar seu trabalho.
Seu legado e contribuição à cultura e ao serviço público serão lembrados como um exemplo de dedicação e amor pelo que fazia. Neste momento sensível, a comunidade se une em condolências, oferecendo força e apoio aos familiares e amigos de Moisés.
