Obras em Andamento e Insatisfação Popular
O vereador Zé Lopes, que mantém sua posição como independente na Câmara Municipal, decidiu que seguirá utilizando o mesmo nome político, sem necessidade de alterações, como havia ponderado em ocasiões anteriores. A razão para essa escolha se dá em função da declaração do secretário municipal de Infraestrutura, Cid Ferreira, que admitiu que a conclusão do viaduto da AABB será adiada para o primeiro trimestre de 2026, frustrando as expectativas de entrega que se esperavam ainda para este ano. Essa situação reflete um clima de incerteza nas obras de infraestrutura da capital, impactando diretamente na confiança da população em sua administração.
Expectativas de Vendas e Desafios Econômicos
Em um levantamento realizado pelo Instituto DataControl no último mês de dezembro de 2025, 109 representantes de estabelecimentos comerciais de Rio Branco foram ouvidos sobre suas expectativas para as vendas de Natal. Os dados mostram que 60,6% dos entrevistados acreditam em um aumento no faturamento em comparação a 2024. Por outro lado, 15,6% preveem uma queda nas vendas, enquanto uma mesma porcentagem acredita que o faturamento permanecerá estável em relação ao ano anterior. Cerca de 8,3% dos comerciantes não souberam ou preferiram não opinar a respeito.
Indignação com a Gestão Municipal
Enquanto isso, a situação da rua Ana Maria Santiago, localizada no loteamento Raimundo Leão, em Bujari, tem gerado descontentamento entre os moradores. Inaugurada há menos de três meses, parte do aterro já apresenta sinais de desmoronamento, elevando a insatisfação com a gestão do prefeito Padeiro. A percepção é de que a população está insatisfeita, e muitos expressam arrependimento por terem decidido reeleger o gestor. Esse clima de insatisfação pode afetar futuras eleições e a postura dos governantes.
Desaprovacao e Aprovação em Números
A pesquisa Atlas Intel também trouxe à tona sentimentos contrastantes na política local. Para o governador Gladson Cameli, os números podem ser considerados como um presente de réveillon, enquanto para o prefeito Tião Bocalom, a realidade é bem diferente, pois 55% da população desaprova sua gestão em Rio Branco. Admitem-se, portanto, obstáculos significativos para que Bocalom possa se fortalecer em uma futura candidatura ao governo do Estado. Apesar disso, é importante notar que 42% de aprovação ainda se mantêm, um número que, embora positivo, deve ser encarado com cautela, considerando que a desaprovação já ultrapassa a barreira dos 50%.
Ranking dos Prefeitos e Desafios Judiciais
No ranking dos melhores prefeitos das capitais, Eduardo Braide, de São Luís, se destaca com impressionantes 82% de aprovação. Essa posição elevada contrasta com o cenário em Rio Branco, onde a desaprovação se torna um tema recorrente nas conversas políticas. Em meio a essa dinâmica, a defesa da presunção de inocência, por outro lado, revela uma utilização política de decisões judiciais que, ao beneficiar aliados, é vista como sinal de institucionalidade, mas que, se contrária, é chamada de perseguição. Essa polarização no discurso jurídico tem gerado um debate acalorado entre a população e os representantes públicos.
Crise Hídrica e Desafios Sociais
Ademais, a situação do Juruá, que se encontra em um estado de alerta, confirma a fragilidade das políticas voltadas à ocupação ribeirinha. Embora existam medidas de monitoramento, as soluções efetivas continuam adiadas, sendo que a próxima cheia poderá culminar em uma nova crise. O Natal, embora impulsione vendas, não tem refletido em melhorias no emprego, revelando um comércio cauteloso diante de custos elevados e incertezas econômicas.
Educação e Sistema de Justiça em Debate
Em relação ao avanço no Ideb, cabe ressaltar que isso representa um resultado significativo de gestão pós-pandemia, mas que permanece isolado no contexto regional. O desafio de manter essa trajetória de crescimento sem depender de programas temporários ou parcerias externas se torna evidente. Simultaneamente, a questão do julgamento suspenso no STJ mantém o governador em uma posição delicada, exposta tanto politicamente quanto juridicamente, destacando a sobreposição de poderes entre o STF e o STJ, que transformam essa disputa em uma arena institucional.
