Discussão Gera Tensão e Feridos em Hospital do Acre
Na sexta-feira, 19 de outubro, um tumulto no Pronto-Socorro (PS) de Rio Branco resultou em três homens baleados. Diego Araújo da Silva, um dos feridos, passou por cirurgia e, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), ele está estável, com previsão de alta nos próximos dias, caso não ocorram complicações. A confirmação da situação clínica de Diego foi feita ao g1 no dia seguinte, 20 de outubro.
Os outros dois envolvidos na ocorrência também são primos: Leandro Araújo da Silva Souza recebeu alta médica na noite do incidente, enquanto Raimundo Felipe da Guellere permanece hospitalizado, sob observação. O caso, que chamou atenção pela gravidade dos eventos, se desenrolou em meio a uma discussão entre os familiares dos feridos, seguranças do hospital e policiais militares que foram chamados para controlar a situação.
Segundo testemunhas, a confusão começou quando os familiares de Leandro, que estava internado em estado delicado após um acidente vascular cerebral (AVC), desobedeceram a uma ordem de funcionários do hospital para deixar uma área restrita. A pressão emocional e o clima tenso levaram a um desentendimento que rapidamente se intensificou, resultando em confrontos tanto dentro quanto nas proximidades do PS.
Conflito e Reações de Familiares
Após a orientação dos funcionários, a situação saiu do controle e continuou do lado de fora do hospital. Seguranças, preocupados com a escalada do conflito, acionaram a Polícia Militar do Acre (PM-AC). Durante a tentativa de abordagem, um novo confronto aconteceu, culminando em disparos que atingiram os três homens, gerando um clima de desespero e confusão entre os presentes.
Em uma nota divulgada pela Sesacre e pela PM, foi ressaltado que as tentativas de acesso a áreas restritas do hospital causaram tumulto, demandando a intervenção das equipes de segurança. Contudo, familiares dos feridos contestam essa versão e criticam a abordagem da polícia, alegando que a ação foi desproporcional e contribuiu para a tragédia. O incidente ainda está sob investigação, e detalhes adicionais podem surgir à medida que as autoridades analisam a situação.
Esse evento trágico no PS de Rio Branco levantou discussões sobre a necessidade de melhorias na segurança e comunicação dentro das unidades de saúde, especialmente em momentos críticos, como o atendimento de pacientes em estado grave. Os desdobramentos desse caso devem ser acompanhados de perto, pois envolvem não apenas a segurança dos pacientes e familiares, mas também a atuação das forças de segurança em ambientes sensíveis.
