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    Home»Economia»Tarifas de 50% de Trump: Oportunidades e Desafios para Redirecionar Exportações do Brasil
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    Especialistas analisam as possibilidades do Brasil diante das tarifas impostas pelos EUA

    Tarifas de 50% de Trump: Oportunidades e Desafios para Redirecionar Exportações do Brasil

    Economia 12/07/2025
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    Tarifas que Impactam o Comércio Exterior Brasileiro

    A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros representa um golpe significativo para o comércio exterior do Brasil. Com a implementação prevista para 1º de agosto, essa medida poderá resultar em uma redução expressiva nas exportações de diversos setores. Os EUA ocupam a segunda posição entre os principais destinos das mercadorias brasileiras, ficando atrás apenas da China. Além disso, são um mercado crucial para a venda de bens de maior valor agregado, como aviões executivos e eletroeletrônicos.

    Dados indicam que, somente em 2024, o Brasil vendeu cerca de US$ 40,4 bilhões em produtos para o mercado norte-americano, o que corresponde a 12% do total das exportações brasileiras. A imposição de uma tarifa de 50% torna a compra de diversos itens inviável para empresas dos EUA, já que o custo de importação subiria consideravelmente, comprometendo a competitividade dos produtos brasileiros.

    Se não houver um acordo entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump antes da data estipulada, setores essenciais da economia brasileira precisarão encontrar novos mercados para seus produtos, um desafio que pode não ser suficiente para compensar as perdas.

    Possibilidades de Redirecionamento e Desafios Setoriais

    Conforme especialistas consultados, alguns países têm potencial para absorver parte do excedente de produtos brasileiros. Contudo, há uma série de nuances específicas a serem consideradas. O redirecionamento pode ser mais viável para certos produtos enquanto para outros pode se tornar um processo mais complexo. Além disso, o Brasil poderá enfrentar desafios para realocar rapidamente esse excedente no curto prazo.

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    “Embora esse redirecionamento seja possível, ele exige tempo e negociações de alto nível. Portanto, não é tão simples quanto parece”, observa André Galhardo, economista-chefe da consultoria Análise Econômica.

    Produtos em Foco: O Que o Brasil Exporta para os EUA

    Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), produtos como petróleo, ferro, aço, café e carne estão entre os principais itens exportados pelo Brasil para os EUA. Entre janeiro e junho de 2025, os valores das exportações foram expressivos:

    • Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos — US$ 2,37 bilhões
    • Produtos semimanufaturados de ferro ou aço (baixo carbono) — US$ 1,49 bilhão
    • Café não torrado, não descafeinado — US$ 1,16 bilhão
    • Carnes bovinas desossadas e congeladas — US$ 737,8 milhões
    • Ferro-gusa (ferro fundido bruto não ligado) — US$ 683,6 milhões
    • Celulose (pasta química de madeira não conífera) — US$ 668,6 milhões
    • Óleos combustíveis e preparações de petróleo — US$ 610,2 milhões

    Além disso, produtos como suco de laranja e aeronaves, apesar de não figurarem entre os mais exportados, possuem grande relevância nos mercados brasileiro e norte-americano. Em 2024/25, 41,7% do suco de laranja brasileiro teve como destino os EUA. A Embraer, por sua vez, destaca-se como a empresa com a maior exposição nesse mercado, com 63% de suas exportações voltadas para os EUA.

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    Facilidade de Venda em Novos Mercados

    Welber Barral, consultor em comércio internacional, menciona que certos produtos, especialmente commodities como café, suco de laranja e açúcar, têm maior facilidade para serem redirecionados a outros mercados, visto que seus preços são definidos internacionalmente. “Commodities com preço internacional acabam sendo vendidas em diversas regiões, dependendo da demanda. Em casos de superoferta, por exemplo, o preço pode cair, mas ainda assim ocorre a venda”, explica.

    Em contrapartida, empresas que exportam produtos específicos e de maior valor agregado poderão enfrentar desafios significativos. Barral exemplifica com autopeças, nas quais não há muita margem para redirecionamento, levando a um impacto direto nas ações de empresas como a Embraer, que viu suas ações cair quase 11% recentemente, devido à alta dependência do mercado norte-americano.

    Alternativas de Destino para as exportações Brasileiras

    Segundo o especialista em comércio exterior Jackson Campos, o Brasil enfrentará dificuldades para redirecionar rapidamente toda a produção destinada aos EUA. Países como China, Índia, Vietnã, Indonésia, Emirados Árabes Unidos, México e diversas nações europeias apresentam potencial para absorver parte dessa produção, mas nenhum deles pode substituir, isoladamente, o mercado americano em termos equivalentes.

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    A China, apesar de ser o maior parceiro comercial do Brasil, enfrenta uma desaceleração no consumo interno e restrições em setores como aço e petróleo, limitando sua capacidade de absorção total. No que diz respeito a produtos como petróleo, carne bovina e celulose, a Ásia pode se revelar um destino alternativo em caso de necessidade.

    Janelas de Oportunidade para o Brasil

    Welber Barral ressalta que, se as tarifas de 50% forem implementadas, os mercados asiáticos podem se tornar ainda mais importantes nas relações comerciais do Brasil. “A Ásia pode se tornar o principal mercado de expansão para as exportações brasileiras e a situação com os EUA pode acelerar essa tendência”, analisa. Para André Galhardo, o Brasil deve intensificar suas relações comerciais com países que já demonstram interesse em estabelecer laços mais estreitos, especialmente nações do Sudeste Asiático e a própria China.

    O grupo Brics, composto por Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Egito, Arábia Saudita, Etiópia, Indonésia e Irã, também é visto como uma plataforma valiosa para a expansão das relações comerciais. Galhardo observa que a União Europeia representa uma oportunidade estratégica para o Brasil, permitindo uma aproximação em setores como a tecnologia e produtos manufaturados, o que pode ser vantajoso diante do acréscimo das tarifas dos EUA.

    “Esta pode ser uma oportunidade única para o Brasil estreitar laços com países europeus que estão insatisfeitos com a relação comercial com os EUA”, conclui o analista.

    comércio exterior Donald Trump economia brasileira exportações

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