O advogado Rodrigo Aiache, atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC), divulgou, nesta segunda-feira, 23 de outubro, uma nota de pesar em seu escritório, expressando sua profunda tristeza pela morte trágica da advogada juliana Chaar Marçal, de apenas 36 anos. juliana foi vítima de um atropelamento na madrugada do último sábado, 21 de outubro, durante uma briga generalizada nas proximidades de uma casa noturna em rio branco. Ela havia sido colaboradora do escritório de Aiache e mantinha uma amizade pessoal com ele, o que torna a perda ainda mais impactante.
No comunicado divulgado, Rodrigo Aiache não apenas lamentou a morte de juliana, mas também a descreveu como uma profissional admirável e uma pessoa de grande valor humano. Ele ressaltou as qualidades que tornavam juliana uma figura tão querida no meio jurídico e entre amigos: “juliana era uma pessoa que reunia o que há de melhor em um ser humano. Ela era competente, esforçada, inteligente e uma das pessoas mais simples e de bom coração que já conhecemos. Carinhosamente chamada de Ju, ela nos deixou apenas boas memórias”, declarou Aiache, destacando o legado positivo que juliana deixa.
Além de prestar homenagem a juliana, o advogado Rodrigo Aiache também se pronunciou sobre o estado de Keldheky Maia, um dos sócios de seu escritório, que estava presente no local do acidente e também foi atingido pela caminhonete. Aiache fez questão de esclarecer que as ações que ocorrem na vida pessoal de qualquer membro do escritório não devem ser confundidas com a atuação profissional deles. Ele enfatizou que cada um deve arcar com as consequências de seus atos, evidenciando a importância da responsabilidade individual em situações adversas.
“Deixamos claro que as ações na vida pessoal de qualquer integrante do nosso escritório não se confundem com sua atuação profissional. Cada um deve responder por suas condutas de forma individual, perante as autoridades competentes, sem qualquer proteção ou condescendência”, afirmou Aiache, reforçando a ética e a responsabilidade que permeiam a profissão legal.
Ele também destacou que, como cidadãos, todos os advogados, incluindo Keldheky Maia, devem responder por seus atos de acordo com a justiça, sem privilégios ou tratamento diferenciado, conforme os princípios do Estado Democrático de Direito. Essa declaração demonstra o compromisso de Aiache com a ética e a justiça, valores fundamentais para a profissão.
O atropelamento de juliana Chaar ocorreu nas imediações do bar Dibuteco, localizado no bairro Isaura Parente. Câmeras de segurança registraram o momento em que uma caminhonete preta avançou, atingindo tanto juliana quanto Keldheky Maia. O incidente não apenas resultou na morte trágica de juliana, mas também levou à prisão de Keldheky em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo, após ele ter disparado durante a confusão que antecedeu o atropelamento. Após audiência de custódia no dia seguinte, 22 de outubro, Keldheky foi liberado, mas permanece sob investigação pela polícia civil, que apura a possibilidade de tentativa de homicídio, conforme relatado pelo delegado responsável, Pedro Paulo Buzolin.
As autoridades estão em busca de justiça para juliana e já identificaram Diego Luiz Gois Passo como o principal suspeito do atropelamento. Com a prisão preventiva decretada pela justiça, Diego permanece foragido. Além disso, a justiça autorizou a quebra de sigilo telemático e a busca e apreensão de dispositivos eletrônicos relacionados ao acusado, com o objetivo de coletar evidências que possam elucidar o caso.
As investigações estão sendo conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está ativamente ouvindo testemunhas, analisando imagens de câmeras de segurança e reunindo todos os elementos necessários para esclarecer as circunstâncias do trágico incidente. A comunidade jurídica e a sociedade em geral aguardam ansiosamente por justiça e respostas sobre os eventos que culminaram em uma perda tão dolorosa e inesperada.