Festas de Santa Catarina: Sucesso e Desafios
Blumenau, Chapecó e Lages se destacam com suas festividades, atraindo milhares de visitantes e mostrando a diversidade cultural de Santa Catarina. A Oktoberfest, famosa por sua autêntica celebração da cultura alemã, acontece em Blumenau, onde a cidade se transforma em um verdadeiro mosaico de tradições, gastronomia e música. Do outro lado, Chapecó realiza a EFAPI, a maior feira multissetorial do país que oferece uma ampla gama de atrações, desde o agronegócio até a gastronomia típica. Por sua vez, a Festa Nacional do Pinhão em Lages, prevista para julho de 2025, parece estar enfrentando sérios desafios organizacionais.
Enquanto a Oktoberfest é sinônimo de celebração e sucesso, a EFAPI se destaca por sua organização impecável e por reunir uma diversidade de atrações, desde shows até a valorização da cultura regional. Em contraste, a Festa do Pinhão, que deveria ressoar como um evento de destaque, tem sido objeto de constantes críticas sobre sua má administração. O que deveria ser uma festa festiva acabou se transformando em um símbolo de desorganização e falta de planejamento.
O Brilho das Festas
A Oktoberfest, com seu público estimado em centenas de milhares, é mais do que uma simples festa; é uma imersão na cultura e na gastronomia alemã, com danças, cervejas artesanais e comidas típicas que atraem visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo. Em Chapecó, a EFAPI tem se consolidado como um evento essencial para o desenvolvimento econômico da região, atraindo empresários e profissionais de diversos setores, reforçando sua importância para o agronegócio e a indústria local.
Ao mesmo tempo, a festa de Lages, que deveria ser um momento de celebração, virou alvo de críticas devido à sua desorganização. Embora a festa ocorra em um período anterior às outras, a dificuldade em planejar e executar o evento trouxe à tona a necessidade de uma reavaliação urgente. A falta de clareza nas informações sobre o local, gestão de ingressos e a contratação de artistas é apenas a ponta do iceberg de um planejamento falho.
A Desorganização da Festa do Pinhão
O planejamento da Festa Nacional do Pinhão tem sido um verdadeiro caos. A data de publicação do edital, que ocorreu em fevereiro, foi criticada por sua demora, levando à desistência de empresas que tradicionalmente participam do evento. Além disso, os erros na logística e na comunicação geraram um clima de insegurança entre os organizadores e o público, levando a uma frustração coletiva.
As informações sobre o local do evento mudaram diversas vezes, e as incertezas quanto à reserva de artistas de renome comprometeram a qualidade do entretenimento. Esse contexto faz com que a imagem da festa sofra um desgaste significativo. O resultado disso? Menos visitantes e uma percepção negativa do evento.
Possíveis Mudanças para o Futuro
Fontes próximas à prefeita Carmen Zanotto indicam que a organização da Festa Nacional do Pinhão em 2026 pode seguir um novo caminho, com a possibilidade de não ser gerida novamente pela prefeitura. A falta de experiência e uma estrutura inadequada para lidar com um evento dessa magnitude fazem com que um retorno ao Parque de Exposições Conta Dinheiro seja uma opção considerada. Para muitos, essa mudança é necessária para restaurar a credibilidade e garantir que a festa se torne um símbolo de celebração, e não de desorganização.
É essencial que a administração tenha a sabedoria de aprender com os erros do passado e busque parcerias com empresas especializadas que possam contribuir com a experiência necessária para garantir o sucesso da festa. Somente assim, a Festa Nacional do Pinhão poderá, quem sabe, um dia, estar entre os grandes eventos de Santa Catarina, ao lado da Oktoberfest e da EFAPI.
