Compreendendo a Superdotação e Seus Desafios
Recentemente, Whindersson Nunes revelou que foi diagnosticado com superdotação, uma condição associada a altas habilidades em diversas áreas do conhecimento. O psiquiatra Eduardo Perin, especializado no tema, explica que essa condição é caracterizada por um desempenho notavelmente acima da média, não apenas em termos de QI, mas também em aspectos sociais e emocionais. “Apesar de muitas vezes ser visto como um privilégio, a superdotação também acarreta vulnerabilidades emocionais significativas”, ressalta Perin.
Em uma entrevista concedida ao Notícias da TV, o especialista detalhou os sinais que podem indicar a presença de superdotação. Segundo ele, o diagnóstico não se limita a uma simples medida de QI, que geralmente deve ser superior a 130. “Superdotação abrange uma gama de habilidades”, afirma Perin, mencionando áreas como raciocínio lógico, criatividade e habilidades artísticas.
O processo diagnóstico para superdotação é complexo, envolvendo uma abordagem clínica e psicopedagógica. Isso frequentemente requer uma avaliação multidisciplinar, que pode incluir psicólogos, pedagogos e psiquiatras. “Desenvolvimentos precoces, como falar ou ler antes do esperado, além de uma curiosidade intensa e uma capacidade de aprendizado rápida, são alguns dos sinais que podem ser notados”, explica o psiquiatra.
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Além disso, características como hiperfoco em determinados temas, pensamento divergente e sensibilidade emocional elevada podem ser indicativos de superdotação. “É comum que essas crianças apresentem dificuldades de socialização e perfeccionismo”, acrescenta Perin.