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    Home»Saúde»Crescimento do Mercado de Saúde Digital e os Desafios Enfrentados
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    Explorando a evolução da saúde digital no Brasil e os obstáculos à inovação

    Crescimento do Mercado de Saúde Digital e os Desafios Enfrentados

    Saúde 17/10/2025
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    O Crescimento do Setor de Saúde Digital

    A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma mera promessa e se tornou parte integrante da medicina brasileira. O mercado de saúde digital está se firmando como um dos mais dinâmicos da economia nacional. Startups, cooperativas médicas e órgãos públicos estão competindo para ocupar esse novo espaço, onde algoritmos são utilizados para prever doenças, reduzir custos e aumentar a segurança dos pacientes. Contudo, essa evolução traz consigo uma série de desafios: a falta de integração entre sistemas, uma regulação ainda embrionária e preocupações com a proteção de dados sensíveis.

    Inovação na Anestesiologia com a Anestech

    A Anestech Innovation Rising, uma das pioneiras da transformação digital no setor de saúde, foi estabelecida em Florianópolis em 2012. Diógenes Silva, anestesista e CEO da empresa, faz parte da primeira geração de healthtechs do Brasil. Ele ressalta que “a inovação em saúde exige esforço contínuo. O anestesista é o profissional que mais coleta dados em um hospital, mas ainda depende de papel e caneta. Precisamos transformar essas informações em inteligência para melhorar os resultados e a sustentabilidade econômica”.

    Com plataformas que registram e analisam dados de cirurgias em tempo real, a Anestech se consolidou como referência em digitalização na anestesiologia. O sistema desenvolvido pela empresa é capaz de prever eventos críticos, como quedas de pressão arterial, com até 20 minutos de antecedência. “Uma pilha de dados conta uma história; uma pilha de histórias mostra o futuro”, resume Silva.

    A Evolução da Personalização nos Cuidados de Saúde

    A Anestech está agora avançando em modelos que cruzam dados clínicos e genéticos para personalizar condutas médicas. Silva enfatiza um ponto crucial: “A IA possibilita equilibrar qualidade assistencial e sustentabilidade. O verdadeiro desafio não é a regulação, mas o financiamento. Atualmente, muitos médicos ainda arcam com os custos do software em diversos hospitais.”

    A Digitalização como Estratégia de Negócios

    No setor privado, a digitalização tem se tornado uma estratégia fundamental. A Unimed Porto Alegre, uma das maiores operadoras de saúde do Brasil, investe em aprendizado de máquina para atender seus mais de 665 mil clientes. Marcelo Hartmann, superintendente-geral da cooperativa, afirma que a tecnologia já está integrada em várias etapas do cuidado. “O programa Viver Bem Juntos utiliza algoritmos para analisar o perfil e hábitos de vida dos clientes, criando trilhas de cuidado personalizadas. Desenvolvemos 28 modelos preditivos que avaliam custo e risco assistencial, com precisão variando entre 75% e 95%”, explica.

    Essas ferramentas ajudam a antecipar doenças crônicas e a direcionar ações preventivas, reduzindo as hospitalizações. Além disso, a cooperativa aplica IA em canais de atendimento, como chatbots e triagens digitais, além de otimizar processos administrativos.

    Os Desafios da Integração de Dados

    Um dos principais obstáculos, segundo Hartmann, é a integração de dados. “As informações ainda estão muito fragmentadas entre operadoras e hospitais. Para que a IA gere um valor real, é necessário que exista interoperabilidade e governança. E isso deve ser feito com ética, respeito à privacidade e uma visão voltada para o futuro”, analisa.

    Avanços no Setor Público

    O governo também está se movimentando nesse sentido. A Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul (SPGG-RS) implementou uma política de transformação digital que utiliza IA para aproximar o estado dos cidadãos. A plataforma Meu rs.gov.br personaliza serviços conforme o perfil do usuário, enquanto a assistente virtual GurIA oferece orientações sobre vacinação, prevenção de doenças e acesso a políticas de saúde. “Estamos vivendo uma era pós-digital, onde decisões e automações são feitas em tempo real. A governança de dados e o uso ético das informações são a base desse processo”, destaca a SPGG em nota.

    Além disso, o Estado está desenvolvendo a Plataforma Estadual de Dados, que unificará fontes antes dispersas, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções baseadas em IA. “Nosso objetivo é garantir que nenhuma recomendação suportada pela tecnologia afaste a responsabilidade humana”, ressalta a secretaria.

    Um Mercado em Expansão e Seus Desafios

    O cenário é promissor. De acordo com o Distrito Healthtech Report, o Brasil conta com mais de 1.200 startups na área da saúde, com cerca de um terço delas utilizando IA em algum nível. A digitalização hospitalar avança, impulsionada por grandes grupos privados, cooperativas e iniciativas públicas de regulação inteligente. Contudo, o ritmo de crescimento ainda é desigual, pois a burocracia, a falta de investimentos e a ausência de interoperabilidade entre plataformas continuam a travar o progresso em maior escala.

    Entre gestores e empreendedores, há um consenso: o próximo passo depende menos da tecnologia e mais da infraestrutura e da cultura. “A saúde é o setor mais atrasado em maturidade digital no Brasil. Isso requer validações, certificações e altos custos de entrada, mas o movimento em direção à inovação é irreversível”, conclui Silva, da Anestech.

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