Mudanças nas Normas de Habilitação
A partir desta quinta-feira (2), o Ministério dos Transportes deu início a uma consulta pública que busca reformular as normas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Essa iniciativa visa permitir que os candidatos optem por diferentes métodos de preparo para os exames teóricos e práticos, que continuarão sendo requisitos obrigatórios para a emissão da CNH.
A proposta central é remover a obrigatoriedade de contratação de autoescolas, permitindo que os candidatos possam selecionar instrutores autônomos devidamente credenciados. “Atualmente, os altos custos e a burocracia acabam afastando milhões de brasileiros do sonho de ter a habilitação. Cerca de 20 milhões de pessoas dirigem sem carteira porque o modelo vigente é excludente, caro e demorado”, destacou o ministro dos Transportes, Renan Filho, em uma publicação nas redes sociais que promove a consulta.
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“Com esta nova proposta, queremos oferecer ao cidadão mais liberdade para escolher a forma de se preparar para os testes do Detran, tornando esse processo mais acessível e personalizado. O nosso objetivo é democratizar o acesso à CNH, aumentar a inclusão e, consequentemente, tornar o trânsito mais seguro em nosso país”, complementou.
A expectativa do governo é que essa flexibilização na formação de novos motoristas possa reduzir significativamente o custo da CNH, que atualmente pode ultrapassar R$ 3,2 mil, conforme informações do Ministério dos Transportes. Com as novas opções, o valor para tirar o documento pode cair em até 80%.
Consulta Pública e Sugestões
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A minuta do projeto estará disponível por 30 dias na plataforma Participa + Brasil, permitindo que qualquer cidadão possa enviar sugestões e contribuições antes que o texto final seja submetido à análise do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Essa abertura para a participação popular reflete a intenção do governo de ouvir a sociedade ao implementar mudanças significativas na legislação.
Entre as principais alterações propostas está o fim da exigência de carga horária mínima de 20 horas-aula práticas. O candidato terá a liberdade de decidir como se preparará, podendo optar por contratar centros de formação de condutores ou instrutores autônomos. Para garantir a qualidade do ensino, esses instrutores precisarão ser credenciados pelos Departamentos de Trânsito (Detrans) em cada estado.
Além disso, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) está se mobilizando para desenvolver cursos digitais que visem a formação desses profissionais, permitindo assim uma capacitação mais acessível e diversificada. Essa nova abordagem promete não apenas facilitar o acesso à habilitação, mas também modernizar a maneira como os futuros motoristas se preparam para a condução.
Em suma, o governo busca uma mudança abrangente que não só reduzirá os custos, mas também proporcionará um acesso mais democrático à CNH, refletindo um novo padrão de inclusão e segurança no trânsito brasileiro. As repercussões dessa proposta estão sendo amplamente discutidas, e a participação da população será crucial para moldar a definição final dessas novas diretrizes.