Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Friday, July 18
    Tendências:
    • Uber Investe US$ 300 Milhões em Robotáxis: Carros Autônomos Previstos para 2026
    • Golpe de Fake News: iPhone na Argentina não custará menos de R$ 2.400 após cortes fiscais de Milei
    • Preso Chefe de Facção Criminal do Acre no Rio de Janeiro: Entenda o Caso
    • INSS Enfrenta 67 Dias de Indisponibilidade de Sistemas no Primeiro Semestre de 2025
    • Indenização do Banco Central: É #FAKE! Não há pagamento para usuários de PIX entre 2020 e 2025
    • Acre Declara Emergência em Resposta ao Surto de Sarampo na Bolívia
    • Golpe de Loja Online Falsa: A Fraude de Compras Mais Comum no Brasil
    • Efeitos do Tarifaço de Trump: Impactos na Direita Brasileira e no Governo Lula
    Acre Verdade
    • Home
    • Cultura
    • Economia
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde
    • Tecnologia
    Acre Verdade
    Home»Política»Sem Recuo à Vista: O Confronto no Congresso e Seus Efeitos no Governo
    Imagem do artigo
    A Tensão entre o Executivo e o Legislativo se Intensifica com Demandas e Descontentamento

    Sem Recuo à Vista: O Confronto no Congresso e Seus Efeitos no Governo

    Política 04/07/2025
    Compartilhe
    Facebook Twitter LinkedIn Email WhatsApp Copy Link

    A Tensão entre o Executivo e o Legislativo se Intensifica

    A atual dinâmica política no Brasil está marcada por uma intensa troca de farpas entre o governo e o Congresso, um cenário que parece longe de encontrar uma solução pacífica. O que se observa é que a estética do confronto se firmou como uma condição indispensável, embora ainda insuficiente, para que o governo consiga avançar rumo ao armistício verdadeiro com a Casa legislativa.

    Um indicativo claro de que a pressão exercida sobre o Congresso está causando desconforto pode ser visto nas declarações do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que recentemente afirmou: “Quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”. A frase ressoa em meio a um clima de tensão crescente, que é corroborado por Antônio Rueda, presidente do União, ao declarar que “não consegue resolver o problema fiscal e joga a culpa no Congresso”.

    Essa visão crítica sobre a gestão do governo é compartilhada por um ministro que, embora nunca tenha sido do PT, atua como conselheiro para seus colegas de partido. Ele sugere que o presidente da República utilize as redes sociais para alertar a população sobre a inércia do Congresso em votar temas como a isenção do Imposto de Renda (IR) e o aumento de impostos sobre os mais ricos, além de questões como o congelamento dos salários mínimos.

    Leia também: Governo Anuncia Calendário para Devolução de Descontos Indevidos do INSS

    No entanto, a discussão acerca do que se denomina “gasto estrutural” pode adiar suas respostas efetivas até 2027. Por ora, a solução média parece ser a de se adequar ao arcabouço fiscal, seguindo as diretrizes do ministro Fernando Haddad, que propõe cortes no gasto tributário. O governo também busca apoio no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir uma paridade nas negociações, algo que se assemelha à lógica adotada por potências nucleares para prevenir ataques.

    A reação governista já abre espaço para figuras como a ministra Gleisi Hoffmann e o deputado José Guimarães (PT-CE) se manifestarem publicamente contra os ataques direcionados a Hugo Motta. Esses ataques, por sua vez, são alimentados pela ofensiva virtual promovida pelo governo e pelo dilema existencial que permeia as discussões na Câmara. Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest revela que 88% dos deputados desejam elevar a faixa de isenção do IR, mas grande parte deles (46%) se opõe a aumentar a carga tributária para os super-ricos e 53% são contra o projeto que trata dos supersalários.

    As Demandas Partidárias e o Contexto de Cima

    A complexidade das negociações se intensifica também nas emendas. Os pedidos que emergem não se restringem apenas à liberação de verbas, mas incluem a contenção das ações do ministro Flávio Dino. Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se manifeste diretamente, a expectativa é que ele intervenha para aliviar a pressão sobre o Congresso. Curiosamente, nenhum montante de emenda está bloqueado atualmente por determinação de Dino, mas a resistência à execução do modelo vigente gera desconforto.

    Leia também: Governo Anuncia Calendário para Devolução de Descontos Indevidos do INSS

    A dificuldade em alinhar demandas claras por parte das lideranças partidárias também complica a relação com o Executivo. Um exemplo disso é a postura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que se vê em uma posição delicada ao lidar com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. Coisas do passado já foram comunicadas ao seu gabinete, mas o que se espera agora é que ele verbalize diretamente suas necessidades a Lula. Articular de maneira eficaz não é tarefa simples, especialmente diante da figura do presidente da República.

    A crise do IOF é um indicativo da crescente tensão no relacionamento entre os poderes. A passagem do caso ao STF, em busca da constitucionalidade do decreto do IOF, revela uma estratégia que transcende a figura de Alexandre de Moraes, que busca preservar sua capacidade de ser um mediador em crises. O clima de animosidade entre Moraes e o Congresso se mantém, e isso foi simbolizado por Gilmar Mendes, que recente compartilhou um palco com Hugo Motta em Lisboa, um evento que destaca a conciliação entre elites, embora a um preço obscuro.

    O Debate sobre Semipresidencialismo e os Desafios Futuros

    Alcolumbre, mesmo ausente, continua a enviar suas mensagens. Sua reeleição para o comando da mesa é um ponto crítico; caso não ocorra, a possibilidade de barrar pedidos de impeachment de ministros na próxima legislatura se torna uma incógnita. A previsão é de que o bolsonarismo não encontre facilidade para reunir o quórum necessário, considerando que a maioria dos governadores em final de mandato devem disputar o Senado. Com essa configuração, a preocupação é que um pedido de impeachment, mesmo não pautado, pode ser aceito por outro presidente do Senado, gerando uma instabilidade significativa.

    Em meio a essa conjuntura complexa, não passa despercebido que Gilmar Mendes reativou a discussão sobre o semipresidencialismo, uma tese que já havia sido discutida em conjunto com o ex-presidente Michel Temer. O lançamento do livro do jurista Vitalino Canas, intitulado “Presidentes Governantes”, durante o encontro em Lisboa, traz à tona reflexões sobre o desequilíbrio existente no sistema, evidenciado pela frequência de impeachments presidenciais ao longo das últimas duas décadas.

    Com o semipresidencialismo emergindo como uma solução, o dilema que se impõe é como o Congresso aceitaria participar de um processo que os levasse a uma automutilação, levando em consideração a dinâmica política atual e os desafios que os aguardam na busca por um equilíbrio entre os poderes.

    Congresso governo canadense imposto de renda negociações semipresidencialismo

    Notícias relacionadas

    Política 17/07/2025

    Preso Chefe de Facção Criminal do Acre no Rio de Janeiro: Entenda o Caso

    Política 17/07/2025

    Efeitos do Tarifaço de Trump: Impactos na Direita Brasileira e no Governo Lula

    Política 17/07/2025

    Congresso Aprovou Projeto Que Fragiliza Licenciamento Ambiental: Entenda as Implicações

    publicidade
    Logotipo acre verdade

    Categorias

    • Política
    • Saúde
    • Entretenimento
    • Cultura

    Empresa

    • Sobre nós
    • Media Kits
    • Contato

    Serviços

    • Política de privacidade
    • Trabalhe conosco
    • Publicidade
    © 2025 Acre notícias. todos os direitos reservados
    • Política de Privacidade
    • Termos

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Bloqueador de anúncios ativado!
    Bloqueador de anúncios ativado!
    Nosso site é possível através da exibição de anúncios on-line aos nossos visitantes. Por favor, ajude-nos desativando seu bloqueador de anúncios.