Operação Revela Tráfico Ilegal de Aves
A Polícia Federal efetuou, na última terça-feira (22), a prisão de um homem em Rio Branco, no Acre, sob a acusação de manter em cativeiro e comercializar aves silvestres ameaçadas de extinção. A detenção aconteceu na casa do indivíduo, onde as aves eram mantidas em viveiros improvisados, sem a devida autorização legal.
Durante a ação, os agentes encontraram exemplares da espécie Sporophila angolensis, que possui um valor elevado no mercado clandestino. Relatos indicam que o suspeito utilizava plataformas de redes sociais e aplicativos de mensagens para realizar negócios relacionados às aves, uma prática que configura crime ambiental. A operação foi parte de um esforço contínuo para combater o tráfico de animais silvestres na região.
As aves apreendidas foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde recebem os cuidados necessários e passam por avaliações para uma possível reintegração à natureza. A ação ilustra não apenas a preocupação das autoridades com a fauna local, mas também um esforço para preservar espécies que estão em vias de extinção.
Consequências Legais e Investigação em Andamento
O homem detido poderá enfrentar sérias consequências legais, sendo acusado de crime ambiental por manter e comercializar fauna silvestre sem a licença adequada. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, as penalidades podem resultar em vários anos de prisão. As investigações estão em andamento para identificar outros possíveis envolvidos nessa rede de tráfico.
A atividade ilegal de comércio de aves silvestres não é um fenômeno isolado e, frequentemente, está ligada a organizações que agem em várias regiões do país. Com a crescente conscientização sobre a importância da preservação ambiental e a proteção das espécies ameaçadas, as autoridades têm intensificado suas operações para desmantelar essas práticas. A expectativa é que, com o sucesso das investigações, mais indivíduos envolvidos nesse tipo de crime sejam responsabilizados.