Aumento de Óbitos por Covid-19: Um Sinal de Alerta
O Acre enfrenta um novo desafio no combate à Covid-19, com o registro de 33 mortes em 2025, conforme o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Este número alarmante acende um sinal de alerta sobre a importância de manter as medidas de prevenção e intensificar a adesão à vacinação entre a população. A Vigilância Epidemiológica do estado já expressou preocupação após a confirmação de óbitos nas unidades hospitalares, destacando a urgência de ações efetivas para conter a propagação do vírus.
Na capital, Rio Branco, sete óbitos foram registrados, enquanto o restante veio do interior, somando cerca de 26 mortes. Esses dados foram extraídos do portal do Ministério da Saúde (MS), que também informou que, no ano anterior, o estado havia registrado 14 mortes e 3.553 casos confirmados. A maioria dos óbitos recentes envolve idosos com condições de saúde pré-existentes, conforme apontou o boletim da Sesacre.
Desafios da vacinação e Doenças Emergentes
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A vacinação permanece como uma preocupação central. O estado observou uma baixa adesão às vacinas contra a Covid-19 e a dengue. Apesar de o Programa Nacional de Imunização (PNI) ter como meta alcançar 95% de cobertura vacinal entre crianças menores de um ano, essa meta não foi atingida em nenhum dos municípios do Acre. O público-alvo da vacinação contra a dengue são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, mas a resistência dos pais em levar os filhos para vacinação se fez notar.
Além disso, o Acre já registrou três mortes por dengue hemorrágica neste ano, o que ressalta a urgência de ações de prevenção adicionais. No primeiro semestre de 2025, 15 óbitos por Covid-19 foram contabilizados, acompanhados por 2.767 novos casos confirmados. Os dados indicam que os óbitos estavam distribuídos entre Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá, Assis Brasil, Xapuri, Capixaba e Marechal Thaumaturgo.
vacinação e Dados Epidemiológicos
Sobre a vacinação contra a Covid-19, o estado registrou até agora 712.845 pessoas que receberam a primeira dose, enquanto 597.447 completaram a segunda dose. Apenas 5.852 pessoas receberam a terceira dose do imunizante. Quanto aos reforços, 297.939 pessoas foram vacinadas, enquanto a dose adicional atingiu 22.653 pessoas e a dose única foi administrada a 18.550 indivíduos.
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Paralelamente, o Acre também enfrenta uma onda de dengue, com 8.059 casos reportados apenas no primeiro semestre deste ano, resultando em três mortes por dengue hemorrágica. A capital, com 3.468 novos casos, e Cruzeiro do Sul, com 2.381, são as principais cidades afetadas, seguidas de Tarauacá.
Aumento de Casos de Chikungunya e Vigilância Contínua
Enquanto isso, o estado registrou 1.207 notificações de casos suspeitos de chikungunya entre janeiro e agosto de 2025, de acordo com dados da Sesacre. Com 41 confirmações, isso representa uma taxa de positividade de 3,4%. A maioria das notificações ocorreu na regional do Baixo Acre, onde 878 casos foram reportados, e Rio Branco lidera com 853 registros confirmados.
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O Juruá/Tarauacá/Envira também apresentou 321 notificações e 31 confirmações, a maior taxa de positividade do estado. Em contraste, a região do Alto Acre não teve nenhum caso confirmado até o momento. Além disso, três municípios não registraram quaisquer notificações de casos suspeitos.
Esses dados evidenciam a necessidade de um monitoramento contínuo e medidas de prevenção em regiões com alta incidência de casos. A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) destacou que os sintomas da chikungunya incluem febre alta, dores articulares intensas e outros sinais que exigem atenção especial da população.
Como um lembrete, procurar unidades de saúde ao primeiro sinal de qualquer sintoma é crucial, especialmente nas regiões mais afetadas do estado, onde a vigilância epidemiológica continua a ser uma prioridade.