Oportunidades e Desafios para o Futuro Econômico do Acre
No último dia 18, o governo do Acre reuniu empresários e parceiros institucionais para discutir as expectativas econômicas e os investimentos planejados para 2026. O evento ocorreu no âmbito do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, realizado na sede da Federação das Indústrias (Fieac), em Rio Branco. Durante a reunião, os participantes tiveram a oportunidade de analisar o desempenho econômico do estado no ano corrente e as metas a serem alcançadas nos próximos meses.
O encontro contou com a presença de representantes de diversas secretarias estaduais, como a Seict (Indústria, Ciência e Tecnologia), Seagri (Agricultura), Seplan (Planejamento), Seop (Obras Públicas) e Sehurb (Habitação e Urbanismo). Além disso, estiveram presentes entidades como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e a Acisa (Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola), entre outras associações relevantes.
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O titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, destacou a importância da colaboração entre o setor público e o privado, afirmando que este alinhamento é crucial para fomentar soluções estratégicas que propiciem um crescimento econômico robusto para o Acre. Ele mencionou que as principais iniciativas incluem uma série de obras públicas, programas habitacionais e incentivos para a expansão industrial, além do fortalecimento do agronegócio local. Todo esse conjunto de ações visa proporcionar um ambiente mais favorável para a criação de empregos e geração de renda.
“Esse foi um momento significativo de diálogo e alinhamento”, comentou Mesquita. “Neste ano, já foram disponibilizados mais de R$ 500 milhões em investimentos privados, evidenciando a confiança dos negócios no Acre, que, por sua vez, está criando condições ideais para o desenvolvimento econômico”.
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Assuero Veronez, presidente do Fórum, enfatizou a relevância da troca de informações entre o governo e a iniciativa privada. Para ele, esta interação é fundamental para a qualificação do planejamento econômico e para fortalecer o ambiente de negócios no estado. “O Fórum é um espaço estratégico para discutir o presente e projetar o futuro da economia do Acre”, disse Veronez, reforçando que este alinhamento contribui para decisões mais acertadas.
A empresária Luciana Mendonça, do Café Contri, também comentou sobre as vantagens de reuniões como essa. Segundo ela, esse tipo de encontro permite que os empreendedores apresentem suas dificuldades, sugestões e participem ativamente da construção de soluções. “O crescimento na produção de café foi expressivo e agora buscamos apoio para que isso se traduza em mais industrialização local e geração de empregos”, afirmou Mendonça, ressaltando que o desenvolvimento é essencial para a criação de riqueza.
O economista e professor da Ufac (Universidade Federal do Acre), Carlos Estêvão Castelo, avaliou o cenário econômico do estado como otimista. Ele destacou a importância das políticas públicas voltadas para a exportação, inovação e integração regional, afirmando que encontros como o realizado são decisivos para alinhar os esforços do governo, setor privado e academia. “É a partir dessa construção coletiva que se formam propostas viáveis e conectadas com a realidade do Acre”, analisou Castelo.
Por sua vez, o secretário adjunto de Agricultura, Edvan Azevedo, sublinhou a relevância de estreitar os laços entre o Estado e os empresários. Segundo ele, a expansão do agronegócio exige uma sinergia entre a produção e a indústria. “Observamos uma perspectiva clara de crescimento na agropecuária e na plantação de grãos, e isso precisa estar alinhado com o empresariado, que é responsável pelo beneficiamento e pela valorização da produção local”, pontuou Azevedo.
