Expectativas Misturadas para o Futuro Econômico
São Paulo, 12 de novembro de 2025 — Uma nova pesquisa realizada pela Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, indica que a percepção dos brasileiros em relação à economia ainda é majoritariamente negativa. De acordo com o levantamento, 43% dos entrevistados acreditam que a situação econômica piorou no último ano. Apenas 32% consideram que as condições permanecem inalteradas, enquanto 24% se mostram otimistas, avaliando que a economia melhorou.
Quando questionados sobre o futuro, os brasileiros demonstram um leve otimismo para os próximos 12 meses. Aproximadamente 42% dos respondentes esperam que o cenário econômico se torne mais favorável, enquanto 35% preveem que a situação vai se agravar, e 18% acreditam que as condições permanecerão estáveis.
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Inflação e Mercado de Trabalho: Desafios Persistentes
A pesquisa também traz dados relevantes sobre a percepção dos brasileiros em relação à inflação e ao mercado de trabalho. Em termos de preços, 58% dos entrevistados afirmam que os custos dos alimentos aumentaram no último mês, uma ligeira queda em relação aos 63% registrados no levantamento anterior, feito em outubro. Por outro lado, 23% acreditam que os preços se mantiveram iguais, um aumento em comparação aos 21% da pesquisa anterior, enquanto 17% afirmam que os preços diminuíram, uma leve alta em relação aos 15% do mês passado.
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Sobre o mercado de trabalho, os resultados são igualmente reveladores. Metade dos entrevistados (50%) considera que está mais difícil conseguir um emprego hoje em comparação ao ano passado. Em contrapartida, 39% acreditam que as oportunidades de emprego melhoraram, com apenas 5% afirmando que a situação continua a mesma. Este quadro reflete uma realidade desafiadora para os trabalhadores e a necessidade de atenção por parte das autoridades responsáveis.
O levantamento foi realizado entre os dias 6 e 9 de novembro, por meio de entrevistas presenciais com 2.004 brasileiros a partir de 16 anos, abrangendo todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. Os resultados mostram um cenário complexo, onde a esperança de uma recuperação econômica convive com a realidade de desafios persistentes.
