A escola que gerou tanta controvérsia, conhecida como “escola-curral”, na verdade, nunca se tratou de um curral, mas sim de um verdadeiro templo de pregação. Este espaço era um local sagrado onde a comunidade se reunia para cultuar a Deus-Pai, Jesus Cristo, seu Filho, e o Espírito Santo, promovendo um ambiente de fé e espiritualidade. O equívoco sobre sua função foi apresentado ao gabinete da deputada federal Socorro Neri, do partido PROGRESSISTA, por membros da comunidade, sendo posteriormente corroborado pela presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Contrariando as alegações de que o local abrigava características típicas de um curral, como bretes, cochos, baias, ou mesmo utensílios relacionados à lida com gado, a realidade era bastante diferente. Não havia qualquer sinal de onde se pudesse tirar leite ou cercar bezerros, nem mesmo o famoso cheiro característico de estrume de vaca que se costuma associar a esse tipo de lugar. Em vez disso, o espaço era destinado exclusivamente à leitura, ao aprendizado e à audição da palavra de Deus, além de momentos de cantoria e louvor, proporcionando um ambiente acolhedor e respeitoso para todos os que desejavam aprender mais sobre a fé cristã.
Essa confusão é sintoma de uma problemática maior que se reflete na sociedade atual, onde a interpretação errônea de espaços destinados ao culto e à convivência religiosa pode gerar desentendimentos e divisões. Como nos lembrou a passagem bíblica: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” (2 Coríntios 13:18). Essa verdade deve prevalecer em todas as instâncias, especialmente quando se trata da espiritualidade e do respeito mútuo.
Em outro aspecto, as especulações sobre a candidatura do prefeito Tião Bocalom ao governo em 2026 levantam questões importantes sobre o cenário político atual. Com a recente movimentação no PL e entre os membros da direita bolsonarista, as discussões acerca do futuro político de Bocalom aumentam. No entanto, muitos se perguntam se essa candidatura seria realmente uma necessidade do partido ou uma escolha estratégica diante das eleições que se aproximam.
A atual conjuntura da política local é marcada pela presença da vice-governadora Mailza e do senador Alan Rick, ambos representando a Federação Progressista em uma disputa acirrada. Bocalom, por sua vez, tem se mostrado focado nas demandas imediatas da cidade. Em suas próprias palavras: “Este ano estou preocupado em realizar as quase 60 obras na cidade, mas no ano que vem, se o povo quiser, posso ser candidato, sim. Já provei que não tenho medo de disputas políticas”. Essa afirmação revela não apenas sua disposição em servir à comunidade, mas também seu reconhecimento da dinâmica política que o rodeia.
As chances de Bocalom se tornar candidato estão em torno de 90%, com apenas 10% de possibilidade de que ele não entre na disputa. Entre seus aliados, a figura da diretora-presidente do DERACRE, Sula Ximenes, se destaca. Ela compartilha o mesmo espírito resoluto do governador Gladson Cameli, demonstrando comprometimento ao visitar locais de obras em várias cidades, como Xapuri e Rodrigues Alves, aumentando sua visibilidade e conexão com a comunidade.
Por outro lado, a questão da segurança nas relações interpessoais vem à tona, especialmente com a recente queda de 26% nos índices de feminicídio no primeiro semestre deste ano. Contudo, essa melhora estatística é ensombrada por um caso chocante de um homem que, mesmo após anos de separação, fez uma ligação trágica para seu filho, envolvendo arrependimento e uma história de violência. Estudos mostram que muitos homens que cometem tais crimes acabam arrependidos, refletindo a gravidade do problema que permanece na sociedade.
Por fim, em meio às questões políticas, também se observa a contradição de figuras como Ciro Nogueira e Valdemar Costa Neto, que fazem campanha na televisão, apesar de seus passados controversos associados a escândalos de corrupção. Essa dualidade provoca indignação no cidadão que observa a simplicidade das interações cotidianas, onde um pequeno crime urbano envolvendo um ladrão se torna um reflexo do caos que permeia a realidade brasileira.
Diante desse cenário, as especulações sobre a candidatura de Bocalom são inevitáveis, com aliados acreditando que ele pode chegar ao segundo turno e competir com Alan Rick em uma disputa acirrada. A interação entre esses candidatos e a posição de Mailza Assis, que também almeja um espaço no cenário político, são questões que demandam reflexão. A política, assim como a fé, é um espaço de interações complexas, que requer diálogo, compreensão e, acima de tudo, respeito. Bom dia!