A Complexidade do Transporte Aéreo em Situações Críticas
Na manhã da quarta-feira, 24, uma bebê indígena de apenas sete meses, da Aldeia Boa Vista, localizada em Feijó, precisou ser transferida urgentemente para Rio Branco. A medida foi tomada após a criança apresentar sintomas graves de desidratação e fraqueza. O transporte aéreo foi realizado pelo helicóptero Harpia 07, pertencente ao Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), em colaboração com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Rio Branco.
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A médica reguladora do Samu, Nadia Beatriz Destro, informou que a bebê chegou ao hospital em estado crítico, apresentando episódios de diarreia e vômitos. Antes do transporte, a equipe de saúde precisou realizar procedimentos de estabilização, incluindo a intubação da criança, para garantir sua segurança durante o deslocamento.
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Durante a operação, a equipe enfrentou desafios adicionais, como a fumaça das queimadas e chuvas esparsas que dificultaram a visibilidade. No caminho, a bebê sofreu uma instabilidade severa, incluindo uma parada cardiorrespiratória, que foi contornada com sucesso pela equipe médica.
Atualmente, a criança continua em estado grave, porém estável, e está sob cuidados intensivos no pronto-socorro da capital. A situação ressalta a fragilidade do atendimento médico em áreas remotas, onde a rapidez e a eficiência nas transferências são essenciais para salvar vidas.