Irmãs Acusadas de Roubo Capturadas pela Polícia
A Polícia Civil do Amazonas anunciou a prisão, na última quarta-feira (17), de duas irmãs de 26 e 31 anos, acusadas de fazer parte de um grupo criminoso envolvido em furtos em grandes eventos. Elas foram localizadas no bairro Tarumã, na zona oeste de Manaus, após estarem foragidas de Recife, Pernambuco.
O delegado Jony Leão, que atua no 2º Distrito Integrado de Polícia (DIP), informou que a operação foi realizada com base em dicas que apontavam a mudança das suspeitas para a capital amazonense. O grupo criminoso, do qual as irmãs fazem parte, já é alvo de investigações devido a crimes semelhantes em outras localidades do país.
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As irmãs, que anteriormente haviam sido detidas em Recife e estavam sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, retiraram o equipamento e fugiram. Agora, elas enfrentarão acusações de roubo e associação criminosa, e passarão por audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça.
Nova Realidade: Trabalho Análogo à Escravidão em Guajará-Mirim
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Em outro caso relevante, dois trabalhadores venezuelanos foram resgatados em condições análogas à escravidão durante uma fiscalização em uma obra pública localizada na aldeia Ricardo Franco, na Terra Indígena Rio Guaporé, em Guajará-Mirim (RO). A ação, realizada na segunda-feira (15), contou com a participação de auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União (DPU) e da Polícia Federal.
Os trabalhadores estavam vivendo nas instalações da obra, em um espaço precário, dormindo em colchões improvisados sobre carteiras escolares. O local apresentava um banheiro quebrado e era infestado por morcegos. Isolados em uma região remota, às margens de um rio que requer até quatro dias de viagem de barco, eles estavam sem receber salários, sem transporte e sem qualquer possibilidade de deixar o local.
A situação se agravava pelo fato de que os trabalhadores não tinham vínculo formal com a obra, o que constituía uma violação das cláusulas contratuais que proíbem subcontratações. Após o resgate, as vítimas foram compensadas com R$ 33,2 mil em verbas rescisórias e encaminhadas à rede de proteção social, além de receberem orientações para solicitar seguro-desemprego e residência permanente no Brasil.
As investigações sobre a situação dos trabalhadores estão sendo conduzidas pela Polícia Federal e pelo MPT, que buscam identificar e responsabilizar os envolvidos na exploração.