Explorando Sabores e Desmistificando Mitos
O renomado chef e influenciador digital Otto Vitelleschi, com mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, escolheu o Acre como cenário do terceiro episódio de sua aclamada série gastronômica. Conhecido por sua busca incessante pela ‘comida perfeita’, Vitelleschi chegou ao estado com a missão de explorar desde as delícias mais simples de barraquinha até os pratos mais requintados da culinária local.
Em uma introdução divertida, ele compartilha: “Nesse vídeo eu vou até o Acre para experimentar alguns dos pratos mais típicos desse estado. Eu vou comer dessas comidas mais simples de barraquinha, depois eu vou jantar no restaurante mais caro do Acre inteiro e, para fechar com chave de ouro, eu ainda vou comer uma das comidas mais tóxicas do Brasil, se for preparada errado.” Essa ousadia já gera expectativa para os fãs de gastronomia.
Além de sua imersão gastronômica, Vitelleschi também aproveitou a oportunidade para desmentir algumas das ideias errôneas que circulam na internet. Ele brinca: “A primeira mentira é: será que o Acre existe? A segunda é que existem dinossauros no Acre. E a terceira é que lá no Acre não existe internet.” Assim que desembarcou em Rio Branco, não perdeu tempo e logo confirmou: “O Acre existe? Existe. Então a gente já pode riscar a primeira mentira sobre o Acre. Ele existe!”
A primeira parada do chef foi no tradicional Mercado do Bosque, em Rio Branco, onde teve a chance de provar o famoso quibe de arroz, uma saborosa herança da imigração árabe durante o ciclo da borracha. Vitelleschi elogiou o prato: “Na moral, fica lindo isso aqui, tá? Ele é bem amarelinho por fora, parece uma bolinha de queijo. A casquinha é crocante por fora… Arrisco dizer: o quibe de arroz é melhor que o próprio quibe normal frito”, e deu uma nota generosa de 8,5.
Logo após, ele experimentou um mingau de banana servido quente. Com um sorriso no rosto, ele admitiu: “Talvez seja o primeiro que eu vou falar assim que não foi minha praia. Pra mim, isso aqui é um 6.” No entanto, a sua avaliação mudou drasticamente quando chegou o momento de experimentar a baixaria, um prato típico das madrugadas acreanas. “Esse aqui é o prato mais típico do Acre. Nossa, isso aqui que é comida de verdade. Cara, eu acho que 2 horas da manhã, ser varado de fome, uma pratada disso aqui, pra mim é um 10”, exclamou, visivelmente satisfeito.
Em um restaurante da região, Vitelleschi se rendeu à combinação de tambaqui, um peixe típico da Amazônia, acompanhado de iguarias locais. Ele comentou: “Eu não sou o cara mais fã de peixe do rio, mas esse aqui talvez seja… Muito bom, crocantinho. Tinha mais uma nota 10 aqui. Finalmente realizei meu sonho de vir pro Acre.”
A visita do chef não se limitou apenas à gastronomia; houve espaço para ciência e cultura. No Departamento de Paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac), ele conheceu o fóssil do purussauro, o maior jacaré que já existiu no planeta. “No Acre não tem dinossauro. Tem purussauro. Então, mais uma mentira desfeita”, destacou, mesclando humor e informação de forma brilhante.
Para conferir todas as aventuras gastronômicas e culturais de Otto Vitelleschi no Acre, assista ao vídeo completo.