Atendimento Domiciliar Transformador
“Meu filho, Francisco, nasceu prematuro, aos seis meses, e passou quatro deles na UTI. Depois, foram mais dois meses internado no Hospital da Criança, onde conheci o programa. Ao receber alta, ele já saiu direcionado para o Melhor em Casa”, relata Marcilene Lima, mãe de Francisco. Com o suporte do programa, o menino recebe acompanhamento de fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista e médicos. “A assistência desse programa é incrível, eles se esforçam ao máximo para ajudar”, enfatiza a mãe.
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, comenta os benefícios do serviço: “Francisco, sendo um paciente prematuro que passou longos períodos internado, precisava retornar para casa para minimizar o risco de infecções, como pneumonia e outras complicações. Esse é o diferencial e a potencialidade do trabalho do Melhor em Casa”.
O Programa Melhor em Casa, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, está mudando a maneira de cuidar de pacientes que enfrentam dificuldades temporárias ou permanentes de locomoção. No Acre, o programa é coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e oferece atendimento clínico e multiprofissional diretamente no lar dos pacientes, evitando internações prolongadas e garantindo um maior conforto e qualidade de vida. Neste ano, 43 pacientes estão sendo atendidos em Rio Branco.
“Fazemos a conexão entre a atenção básica e a alta complexidade hospitalar, assegurando que os pacientes permaneçam em casa com segurança, próximos da família e das pessoas que sempre estiveram ao seu lado, recebendo os cuidados necessários”, explica Maithê Leite, gerente do programa.
Cuidados Personalizados e Eficientes
Destinado a indivíduos em condição clínica estável, mas que requerem cuidados contínuos, o Melhor em Casa oferece dois níveis de atenção. A Atenção Domiciliar Tipo 2 (AD2) é voltada para pacientes com maior dependência, que necessitam de oxigenoterapia, traqueostomia, gastrostomia, curativos complexos ou que necessitam de visitas mais frequentes. Em contrapartida, a Atenção Domiciliar Tipo 3 (AD3) abrange pacientes em cuidados paliativos ou com necessidades complexas, exigindo intervenções médicas e de enfermagem mais intensas.
As equipes são compostas por uma diversidade de profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais e técnicos de enfermagem. “Também oferecemos capacitação aos cuidadores, para que estejam prontos a fornecer cuidados seguros, garantindo que, mesmo no ambiente domiciliar, com todo amor e carinho, os pacientes recebam a atenção necessária”, acrescenta Maithê Leite.
A abordagem integrada do programa busca reabilitar, prevenir complicações, gerenciar condições clínicas e orientar os cuidadores, fortalecendo os laços entre pacientes, famílias e profissionais de saúde.
“A equipe do Melhor em Casa proporciona todo o atendimento que um hospital oferece, mas aos pacientes que podem concluir seu tratamento em casa. Acompanhei algumas visitas pessoalmente e testemunhei a transformação que esse trabalho traz para as famílias. Temos orgulho de dizer que estamos empenhados em fortalecer ainda mais esse trabalho, para que mais pessoas possam obter qualidade de vida no aconchego de seus lares”, afirma Pedro Pascoal.
Contato e Acesso ao Programa
Para que a população tire dúvidas e receba informações adicionais, o programa Melhor em Casa disponibiliza contato via WhatsApp: (68) 99906-8073. A sede do programa está localizada no Hospital da Criança, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), na Alameda Magnólia, n° 740, bairro Chácara Ipê, em Rio Branco.