Aprovação da Gestão de Gladson Cameli Atinge 64%
A administração do governador Gladson Cameli, que se aproxima de seu sétimo ano de mandato em 2025, conta com a aprovação de 64% da população do Acre, enquanto 34% manifestam desaprovação. Aproximadamente 2% dos entrevistados não souberam ou não responderam à questão. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 19, pela pesquisa realizada pelo Real Time Big Data, encomendada pela TV Gazeta/Rede Record.
O levantamento ouviu 800 eleitores entre os dias 16 e 17 de agosto, abrangendo os municípios de Rio Branco, Vale do Juruá e Vale do Acre, através de entrevistas telefônicas. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. Portanto, a aprovação efetiva do governo pode variar entre 61% e 67%.
Desempenho do Prefeito Tião Bocalom e Rejeição ao Governo Federal
A pesquisa também revelou que a administração do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), é aprovada por 56% dos eleitores do estado, evidenciando um apoio significativo à sua gestão. Por outro lado, a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é alarmante: 67% dos acreanos desaprovam sua administração, enquanto apenas 28% a aprovam. Outros 5% não souberam ou não quiseram responder.
Como um paralelo, mesmo após a divulgação de R$ 1 bilhão em investimentos destinados a Rio Branco, a desaprovação ao governo federal permanece alta entre os cidadãos do Acre. Essa insatisfação contrasta com a aprovação que Bocalom recebe, revelando o descontentamento dos cidadãos em relação às políticas federais.
Desdobramentos e Contexto Social
O cenário político local reflete uma complexidade nas relações entre os eleitores e seus governantes. A pesquisa demonstra que, enquanto Cameli e Bocalom gozam de respaldo, a gestão federal enfrenta uma crise de aceitação na região. Especialistas em ciência política observam que esse fenômeno pode estar ligado a questões socioeconômicas e à percepção dos cidadãos sobre a eficácia das políticas implementadas.
Os resultados da pesquisa, portanto, não apenas revelam a popularidade dos líderes locais, mas também apontam para um sentimento de desconexão entre a população e o governo federal. Essa situação poderá influenciar as próximas eleições e decisões políticas no Acre, especialmente com o aumento da insatisfação com o quadro nacional.