Arma Utilizada em homicídio Anterior
A arma que caiu nas mãos do advogado Keldheky Maia da Silva, após uma briga generalizada em frente a uma casa noturna que resultou na morte da assessora jurídica Juliana Chaar, já havia sido utilizada em um crime anterior. A confirmação foi feita ao portal A GAZETA nesta terça-feira, 12, por meio das palavras do delegado Pedro Paulo Buzolin, responsável pelas investigações.
“A conclusão chegou após uma perícia detalhada”, destacou o delegado. O objeto em questão estava associado à morte de Victor Vinny Pinheiro da Costa, de 28 anos, ocorrida em outubro de 2024, na cidade de Rio Branco. Naquele dia, a vítima foi alvejada enquanto se encontrava deitada na varanda de sua residência.
Relatos de testemunhas oculares indicam que Victor estava descansando em uma rede na casa de seu irmão quando, repentinamente, um homem desconhecido apareceu e começou a disparar contra ele em plena via pública. O crime, segundo informações, teria sido motivado por ciúmes, já que a ex-namorada do agressor iniciara um novo relacionamento com a vítima.
“Não encontramos evidências que liguem Keldheky ao homicídio. É provável que ele tenha adquirido a arma após o acontecimento”, explicou Buzolin, dando um novo direcionamento às investigações.
O Caso Juliana Chaar
A advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, perdeu a vida no Centro Cirúrgico do Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser atropelada durante um tumulto que ocorreu nas proximidades da casa noturna Dibuteco, localizada na rua São Sebastião, no bairro Isaura Parente. O incidente aconteceu na madrugada do dia 21 de junho.
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O desentendimento teve início dentro do estabelecimento noturno, onde dois grupos trocaram palavras acaloradas. Ao saírem do local, por volta das 4h da manhã, a discussão escalou para agressões físicas, disparos de arma de fogo e, finalmente, o atropelamento que tirou a vida de Juliana.
Diego Luiz Gois Passos, apontado como um dos responsáveis pela confusão, foi preso no dia 15 de julho. O suspeito se entregou na base do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), em Senador Guiomard, após mais de três semanas foragido. Durante esse período, ele se escondeu em áreas de mata na cidade de Bujari, contando com o apoio de familiares, que tentaram impedir a ação policial com armamento ilegal.