Operação para Capturar Suspeito
No último sábado, dia 12, equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) realizaram uma operação em duas propriedades vinculadas a familiares de Diego Luiz Gois Passo, acusado de atropelar e matar a assessora jurídica Juliana Chaar Marçal, de 36 anos. A ação resultou na prisão de uma prima de Diego e seu marido, ambos acolhidos por posse ilegal de arma de fogo. Segundo informações, Diego conseguiu escapar por uma área de mata próxima ao local.
A situação ocorre após o trágico incidente que levou à morte de Juliana, ocorrido na madrugada de 21 de junho, no bar Dibuteco, em Rio Branco. Naquele dia, disparos foram ouvidos, e o advogado Keldheky Maia, amigo da vítima, foi detido, mas liberado durante a audiência de custódia. Horas depois, Juliana foi levada ao Pronto-Socorro em estado grave, não resistindo aos ferimentos.
Busca e Apreensão de Armas
As investigações indicaram que Diego poderia estar se escondendo em propriedades familiares na Comunidade Boa Água, no interior do Acre. Durante a ação policial, três armas sem registro foram encontradas. O advogado de defesa, Felipe Muñoz, declarou que não há prova de que Diego estivesse presente no local das apreensões. A defesa prometeram fornecer mais informações à imprensa na próxima segunda-feira.
“Recebemos informações de que ele estaria sendo apoiado por familiares. Por isso, solicitamos autorização judicial para a operação, mas, infelizmente, ele não foi localizado”, ressaltou o delegado Cristiano Bastos, responsável pelas investigações.
Fuga e Apelo à População
Durante a operação, moradores informaram a Diego sobre a presença policial, o que resultou em sua fuga pela mata fechada. A polícia, por sua vez, encontrou as armas em uma das propriedades. O delegado informou que foram apreendidas uma espingarda, uma pistola e um revólver calibre 38, cuja numeração está sendo verificada para checar se são roubadas.
“Pedimos à população que colabore com informações que possam levar à captura de Diego. É fundamental contar com o apoio de todos nesse processo”, concluiu Cristiano Bastos, enfatizando a importância da colaboração cidadã na investigação.
Contexto do Caso Juliana Chaar
Juliana Chaar Marçal, assessora jurídica do Tribunal de justiça do Acre, foi atropelada no tumulto do bar Dibuteco. O incidente foi precedido por uma briga entre vários indivíduos presentes. Diego, ao dirigir a caminhonete que colidiu com Juliana, alegou não ter a intenção de atropelá-la e que pretendia retornar ao local para prestar socorro, mas acabou fugindo diante da confusão.
A justiça decretou a prisão temporária de Diego no dia seguinte ao acidente, mas na sexta-feira, dia 11, um pedido de prisão domiciliar foi negado. O juiz Alesson Braz argumentou que a fuga do motorista e sua falta de apresentação à polícia intensificaram a necessidade de manutenção da prisão, ressaltando que a gravidade do crime justifica a segregação cautelar.
Conclusão do Caso
O caso de Juliana Chaar levanta questões sobre responsabilidade e a busca por justiça em situações semelhantes. Enquanto Diego Luiz Gois Passo permanece foragido, a polícia continua a busca. As investigações seguem e a população é convocada a colaborar com informações que possam auxiliar na captura do suspeito.