Falta de Energia Complica Ação de Solidariedade
Na tarde de terça-feira, 8, a Energisa emitiu um comunicado sobre um atraso de três horas que paralisou um evento de doação de sangue promovido pela Câmara Municipal de Rio Branco. A situação foi gerada pela distribuidora de energia, que impediu a realização da ação, inicialmente programada para ser realizada no ônibus do Hemoacre. Infelizmente, a falta de energia resultou na inoperância do ar-condicionado e dos equipamentos de coleta e medição de hemoglobina, frustrando parlamentares, assessores, jornalistas e demais convidados que desejavam participar da doação.
Um representante do Hemoacre, que preferiu não se identificar, mencionou que esse não é um caso isolado e que o serviço de itinerância da instituição frequentemente enfrenta problemas devido à falta de energia fornecida pela Energisa. Para muitos, essa situação levanta questões sobre a eficiência do planejamento e a resposta da empresa em circunstâncias semelhantes.
Em relação ao ocorrido, a Energisa destacou que o pedido de ligação provisória foi feito por e-mail na véspera do evento, o que significava um aviso de menos de 24 horas. A empresa enfatizou que, de acordo com as orientações previamente estabelecidas e a regulamentação vigente, todos os pedidos para ligações provisórias devem ser formalizados com um mínimo de 48 horas de antecedência. “Esse prazo é crucial para garantir o planejamento correto e o atendimento adequado pelas nossas equipes operacionais”, afirmou a Energisa em nota.
A nota oficial da Energisa também menciona que a empresa já entrou em contato com a equipe responsável do Hemoacre para discutir a situação e reiterar os procedimentos corretos para futuras solicitações. Apesar de o aviso ter sido recebido em cima da hora, a Energisa informou que enviou uma equipe ao local na tentativa de resolver a questão rapidamente.
Este incidente suscita uma reflexão sobre a importância da organização e planejamento em eventos que envolvem a saúde pública, especialmente quando se trata de doações de sangue, que podem salvar vidas. A expectativa é que a energização correta das ações sociais seja uma prioridade para evitar que situações como essa se repitam no futuro, garantindo assim a efetividade dos serviços prestados.